Diversidades


Trecho do livro: O espiritismo, a magia e as sete linhas de umbanda

As religiões, sabem-nos todos, são caminhos diversos e às vezes divergentes, conduzindo ao mesmo destino terminal. O indivíduo que abraça com sinceridade uma crença e cumpre, de consciência reta, os seus preceitos, está sob a assistência de Deus, pois mesmo as regras
que aos seus contrários parecem absurdas ou degradantes, como a confissão, no catolicismo, ou a benção solicitada aos pais de terreiro, no espiritismo de linha, revelam um grau de humildade significativo de radiosa elevação espiritual.
Seria negar a Deus os atributos humanos da inteligência e da justiça o fato de admitirmos que o Criador fosse capaz de desprezar ou punir as suas criaturas porque não o amam do mesmo modo, orando com as mesmas palavras, segundo os mesmos ritos.
Deus não tem partido e atende a todos os seus filhos de onde quer que o chamem, com amor e fé; parta a prece do coração de um cardeal, ajoelhado na glória suntuosa de um altar, ou saia da oração do peito de um sertanejo, caído no silencio pesado da selva. Os homens são quem escolhem, pela sua cultura ou pelas tendências de cada alma, em seus núcleos de evolução, a maneira mais propícia de cultuar e servir a Divindade.
Fonte:O espiritismo, a magia e as sete linhas de umbanda.
Autor: Leal de Souza, 1933




SACRIFÍCIO RITUAL  DE ANIMAIS NA UMBANDA

Existem várias ramificações dentro da Religião de Umbanda entretanto na umbanda não se usa o sacrifício de animais em hipótese alguma. Esta prática está ligada a algumas linhas que ainda cultuam junto com a umbanda alguns rituais de religiões afro-brasileiras. Apesar da umbanda ser bastante ramificada, denominamos traçada ou cruzada - alusão ao sincretismo com o candomblé - a umbanda que ainda carrega em seus cultos o sacrifício de animais. Em suma, qualquer ritual onde se pratica a imolação animal NÃO deve utilizar o nome "Umbanda".
Fonte: Wikipédia





As entidades no terreiro de Umbanda

Os frequentadores dos terreiros de umbanda, ao adentrarem estes recintos, costumam conversar com caboclos, pretos-velhos, crianças, exus ou pombagiras. São espíritos que fazem parte das legiões de trabalhadores da Umbanda, estas entidades ja encarnaram muitas vezes, em diversas raças e idades e com isso acumularam muita experiência e muito conhecimento, que ajudam no auxilio a nós espíritos encarnados ainda em busca da ascensão espiritual. Os Caboclos atuam mais com as energias físicas, com a saúde. Os Pretos-Velhos amenizam pensamentos confusos gerados pela rotina diária e as Crianças atingem os sentimentos, mas isso não é uma regra, é apenas uma definição geral para entendermos melhor estes mensageiros dos Orixás.
O trabalho destas entidades é enorme, tentando colocar no coração dos homens a paz de Oxalá. O trabalho é tão árduo que as vezes as entidades têm que se passar por ignorantes.
É a psicologia da Umbanda, com a intenção de atender a todos sem distinção.
O Senhor máximo responsável pela Terra, Oxalá (Jesus Cristo), como responsável deste planeta envia estas entidades até nós, com o objetivo de que possamos evoluir espiritualmente.
Estas entidades, que fazem parte da chamada Corrente Astral de Umbanda, trabalham dentro de uma das Sete Linhas de Umbanda.
Paz e Luz. Luz Teraphia.




JULGAR OS ESPÍRITOS

Para julgar os Espíritos, como para julgar os homens, é necessário antes saber julgar-se a si mesmo. Há infelizmente muita gente que toma a sua própria opinião por medida exclusiva do bem e do mal, do verdadeiro e do falso. Tudo o que contradiz a sua maneira de ver, as suas idéias, o sistema que inventaram ou adotaram é mau aos seus olhos. Falta a essas criaturas, evidentemente, a primeira condição para uma reta apreciação: a retidão do juízo. Mas elas nem o percebem. Esse o defeito que mais enganos produz.

Allan Kardec em O Livro dos Médiuns, cap. 24:
Identidade dos Espíritos, item 267.


PONTOS CANTADOS NA UMBANDA

O ponto cantado na Umbanda, é uma prece que fazemos, quando cantamos estamos nos conectando com a Luz da Umbanda, com os Orixás e com seus mensageiros, e por que não dizer que estamos nos conectando com nós mesmos, com nossa força e luz interior.
O ponto cantado em uma gira de umbanda é capaz de movimentar forças da natureza e atrair entidades do astral, procure cantar os pontos sentido-os dentro da alma, entendendo a mensagem que trazem, buscando alcançar a vibração que criam. A a humildade, a paz, a harmonia, o amor, a serenidade, o equilíbrio, a fé, a esperança, a caridade e outros tantos sentimentos são encontrados no momento em que entoamos os pontos de umbanda.
Paz e luz. Luz Teraphia






POVO LAKOTA








Para o Povo Lakota, o Espaço Sagrado se encontra entre uma inalação e outra exalação.Caminhar em Equilíbrio é ter o Pai Céu (espiritualidade) e a Mãe Terra(físico) em Harmonia. A "lenda" do Búfalo Branco é muito sagrada para os Nativos Americanos. A Nação Lakota (Sioux) contou a história original, que agora já tem aproximadamente 2000 anos, em muitas reuniões de conselhos, cerimônias sagradas e através dos contadores de histórias das tribos. Existem algumas variações, mas todas são importantes e tem o mesmo final: tem comunicação com o Criador através da oração, com claras intenções de Paz, Harmonia e Equilíbrio para todos os seres viventes e para a Mãe Terra. A lenda conta como o Povo havia perdido a capacidade de se comunicar com o Criador. O Criador enviou a Mulher Sagrada Bezerra de Búfalo Branco para ensinar ao Povo como rezar com o Cachimbo. Com aquele Cachimbo, sete cerimônias sagradas foram dadas ao Povo para assegurar um futuro com harmonia, paz e equilíbrio. A lenda conta que há muito tempo, dois homens jovens estavam caçando, quando apareceu uma linda donzela vestida com couro de gamo branco. Um dos caçadores olhou para ela e, reconhecendo-a como wakan ou ser sagrado, baixou seus olhos. O segundo caçador aproximou-se dela com desejo em seus olhos, querendo-a como mulher. À medida que ele se aproximava, foi surgindo uma nuvem de poeira ao redor dele e quando a poeira assentou, tudo o que restou foi uma pilha de ossos. Enquanto andava em direção ao caçador silencioso, ela lhe explicou que ela meramente havia satisfeito o desejo do outro homem, permitindo a ele, naquele breve momento, viver uma vida, morrer e se decompor. Ela também instruiu o jovem caçador a voltar para o Povo e lhes dizer para se prepararem para a sua chegada para ensinar-lhes a maneira de orar. O caçador obedeceu. Quando ela chegou com o Cachimbo das Orações, ela ensinou ao Povo os sete caminhos sagrados para orar. Estas orações seriam através de cerimônias: a casa do Trabalho (Suor), para Purificação; a cerimônia de Nomeação ou dar nome às crianças; a cerimônia de Cura, para restaurar a saúde do corpo, mente e espírito; a cerimônia de Adoção ou reconhecendo os parentes; a cerimônia de casamento, unindo macho e fêmea; a Busca da Visão, comunicando-se com o Criador, para rumos e respostas para a própria vida e a Dança do Sol, para rezar pelo bem-estar de todo o Povo. Quando o ensinamento dos caminhos sagrados estava completo, a Mulher Sagrada Bezerra de Búfalo Branco disse ao Povo que retornaria pelo Cachimbo Sagrado que ela deixou com eles. Antes de partir, ela lhes disse que nela estavam quatro eras e que ela olharia pelos Povos em cada era, retornando no final da quarta era, para restaurar a harmonia e a espiritualidade para a terra com problemas. Ela caminhou uma pequena distância, olhou para trás, para o povo e se sentou. Quando ela se levantou eles se surpreenderam, pois ela havia se tornado um búfalo negro. Caminhando uma pequena distância, o búfalo se deitou e aí se levantou como um búfalo amarelo. Na terceira vez, o búfalo caminhou mais um pouco, desta vez se levantando como um búfalo vermelho. Andando mais um pouco, ele rolou no chão e se levantou pela última vez como um bezerro de búfalo branco, assinalando o cumprimento da Profecia do Bezerro de Búfalo Branco. A mudança das quatro cores desse búfalo representa as quatro cores do homem, preto, amarelo, vermelho e branco. Representam também as quatro direções: norte, leste, sul, oeste. O Cachimbo Sagrado que foi deixado que foi deixado ao povo Lakota, ainda está com esse povo, num local sagrado Na Reserva Indígena de Rio Cheyenne, em Dakota do Sul. É atualmente guardado pelo cacique Arvol Looking Horse, conhecido como o Guardião do Cachimbo do Búfalo Branco. A mulher também profetizou que um dia ela voltaria para purificar o mundo e que o nascimento de um bezerro de búfalo branco seria um sinal de que o retorno estaria próximo. Um pouco mais de uma dezena de búfalos brancos nasceram no século XX e eles passaram pelas quatro cores descritas na profecia. O último nasceu (“Sunrise Spirit” – Espírito do Sol Nascente) no dia 22 de maio de 2004. O retorno do Búfalo Branco é mais um sinal do mundo do espírito, pronto e esperando para nos auxiliar a caminhar em nosso mundo, com sabedoria, conhecimento paz e amor. É um presente para todos os povos. Nós somos todos irmãos e irmãs em muitas formas, vivendo na mesma Mãe Terra. É tempo de respeitar e honrar cada indivíduo, da mesma maneira que nós gostaríamos de ser respeitados.