O seu Orixá

OXALÁ




Oxalá, na Umbanda representa o Orixá da paz e principalmente da fé.  A cor de Oxalá é o branco. Simboliza a paz é o pai maior nas nossas nações na Religião Africana. É calmo, sereno, pacificador, portanto respeitado por todos os Orixás e todas as nações. A Oxalá pertence os olhos que vêem tudo. Oxalá seja na Umbanda ou no Candomblé é o mesmo Orixá. O que muda da Umbanda para o Candomblé em relação aos Orixás é a forma de manifestação (incorporação), trato, simbolos e assentamentos, vestimentas, imagens etc. Porém, a essência do Orixá é a mesma.


 





















( Antes de quaquer coisa quero salientar que as diferenças de interpretação são causadas por vários  motivos, são eles: regionais, missionários, experimentais, etc, não quero aqui formar conceitos considerando -os a única verdade, pois, a diversidade de cultos na Umbanda, cria uma abrangêcia enorme aos diversos níveis de evolução dos seres encarnados neste planeta.Não escrevo baseando-me aos ensinamentos de uma única doutrina, mas sim basendo-me em pesquisas literárias de vários tipos.

ORIXÁ E SINCRETISMO


Pode-se dizer que a Umbanda é uma religião aberta, muito aberta por sinal. E isto gera muitas interpretações diferentes para os seus conceitos, inclusive os mais básicos.

Na Umbanda existe o sincretismo, que é a correspondência entre a vibração (o Orixá) e os santos da Igreja Católica. Essa correspondência varia um pouco, existindo algumas diferenças entre o praticado em diferentes regiões do país, por isso, acredito, o que importa é a Vibração.
Na UMBANDA (de uma maneira geral, pois existem variações referentes às diversas ramificações existentes), os Orixás são cultuados como divindades de um plano astral superior, ARUANDA,  que na Terra representam às forças da natureza (muitas vezes confundindo-se a força da natureza com o próprio Orixá).

A cada Orixá está associada uma personalidade e um comportamento diante do mundo e com seus filhos, os quais, são seus protegidos e uma parte das emanações do próprio Orixá, presentes no Orí (Cabeça) desses filhos.
Orixá, dentro do culto Umbandista (de uma maneira geral) não são incorporados (não se incorpora o fogo de Xangô, os ventos de Iansã, as águas doces de Oxum ...).  O que se vê dentro dos vários terreiros, centros, tendas etc, são os Falangeiros dos Orixás (ou também conhecidos como encantados); ou seja, Espíritos (não reencarnacionais) de grande força espiritual (de grande Luz, como alguns gostam de falar) que trabalham sob as Ordens de um determinado Orixá.

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ORIXÁ (  DEFINIÇÃO *)


Podemos dizer que na Umbanda os Orixás são energias, forças da natureza que estão presentes em todos os lugares, influenciando as pessoas e irradiando energias que mantém o equilíbrio natural dos elementos em relação ao universo.


Uma interpretação mais objetiva coloca os orixás como espíritos que progrediram muito espiritualmente, não necessitando mais do processo reencarnatório, e que para darem continuidade no seu progresso espiritual possuem como missão organizar e orientar uma rede de espíritos com menos progresso espiritual do que eles, ajudando-os a progredirem espiritualmente.Cada pessoa está ligada a um desses orixás e suas características são encontradas em seus filhos, seja na forma física ou, mais evidente, nas características psicológicas e comportamentais a qual a pessoa está relacionada.

Os elementos nos quais se manifestam os orixás cultuados na umbanda são:
Oxalá Onipresente, Ogum estradas e campinas, Oxóssi nas matas, Xangô pedreiras, Oxum cachoeiras, Iansã ventos e tempestades, Iemanjá no mar, Obaluaê na terra, Nanã nas águas paradas e da lama do fundos do rios e lagos, além da água das chuvas.

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ORIXÁ (DEFINIÇÃO **)



Ori = cabeça ; Xá = Luz.

A palavra Orixá quer dizer “Coroa Iluminada”; “Espírito de Luz”. O princípio mais evoluído existente em nosso sistema, manifestado através das forças da natureza.

O ponto riscado é parte integrante da liturgia da Umbanda e portanto não deve ser profanado. Você não encontrará aqui receitas de oferendas, pois, as oferendas são sagradas e pertencem de forma particular a cada culto e a sua maneira. 


 
Mãe Yemanjá

Mãe Iemanjá, Senhora da          calunga grande (mar). Sincretizada no Rio de Janeiro com Nossa Senhora da Glória comemorado em 15 de agosto. Na Umbanda, ela também recebe o título de Senhora da Coroa Estrelada.
Em São Paulo, a maior comemoração é no dia 8 de dezembro, na Praia Grande.
No Rio Grande do Sul a comemoração é no dia 2 de fevereiro, onde, Yemanjá é sincretizada com Nossa Senhora dos Navegantes. As cerimônias são comumente feitas à beira-mar, no litoral gaúcho.

Também ocorrem em rios, como em Porto Alegre (Rio Guaíba). Em Santa Catarina é relizada anualmente no dia 2 de Fevereiro ma Praia

Central de Balneário Camboriú a Festa em Homenagem a Yemanjá.Cores: azul claro ou branco transparente.  

A Linha de Yemanjá, também chamada de linha do POVO DO MAR ou POVO D’ÁGUA, se apresentam na Umbanda na forma de caboclas; gostam de trabalhar com água do mar ou água com sal grosso, Perfumes e espelhos (elementos que também servem para uma oferenda para as entidades no nível de protetoras e não no nível de guias e orixás). Fazem uso da mecânica de incorporação emitindo sons que são verdadeiros mantras que são confundidos por lamentos devido a associação do canto das sereias. Nada impede que médiuns homens trabalhem com essas entidades pois todos tem o equilíbrio dentro de si.
A grande Mãe da Vida é ofertada quando precisamos de coisas novas em nossos caminhos, por isso pedimos a Ela que gere em nós a vontade de viver, de crescer, de melhorar, etc. Pedimos que Ela gere em nós, e para nós, novas oportunidades em todos os sentidos da vida. Como grande Mãe que é, Ela rege a família e portanto equilibra e apazigua os laços familiares e o sentido de “ser mãe”. Ela nos favorece suas qualidades geradoras, renovadoras e criacionistas, ou seja, Ela nos permite buscar coisas novas, aguçando nossa criatividade e estimulando nossas percepções.


                                                                                                                  


Ogum 


Ogum é um orixá cultuado nas religiões de Umbanda e Candomblé, correspondendo a São Jorge, na Igreja Católica no sincretismo religioso. Seu dia é o 23 de abril.
Orixá da energia (ligada a atitude), perseverança, vencedor de demanda, persistência, tenacidade, renascimento (no sentido de capacidade de se reerguer). Reino: Orixá sem reino específico, que atua na defesa de todos os reinos em função  A Energia de Ogum está em todos os lugares. Cor básica: vermelha e branco.
Características de seus filhos: são persistentes, tem temperamento forte. Determinados e batalhadores.
Ao nosso `General da Umbanda`, como falamos de Ogum, reverenciamos com todo o respeito, devoção e carinho a aquele que vem ser nossa força protetora todos os dias. Aquele com sua espada e lança nas mãos, nos ajuda e nos empresta sua força e determinação. Aquele que não nos deixa nos momentos de perigo, aquele que nos envolve em sua capa protetora cercada de vigor. 
Ogum é quem aplica a Lei, portanto oferendar Ogum no sentido de submissão à Lei Maior e à Justiça Divina (ou seja, submissão a Deus) é dar as costas para receber os “chicotes” da Lei. Esses doem, mas são necessários para cessar nossas dividas cármicas acelerando nossa evolução espiritual. Feliz daquele que tem coragem, amor e fé suficientes para sentir tão grande Poder e Ação, fazendo valer o ponto: “o que se ganha de Ogum só Ogum pode tirar”. É por isso que dizemos que Ogum é quem ativa nossas próprias demandas como também é o único que tem o Poder de ordenar a quebra de nossas demandas, tudo pela determinação da Lei de Deus.
Quando o oferendamos pedimos também que nos envolva com sua força guerreira, solicitamos a abertura de nossos caminhos e a proteção de seus Guardiões da Lei.  


Xango 




Xangô é sincretizado com São Jerônimo, São Pedro, São João Batista, cujo poder se manifesta na pedreira, é o Senhor da justiça. Seu símbolo é o machado de duas faces, significando que o machado tanto protege seus filhos das injustiças como os pune quando as cometem, bem como a estrela de 6 pontas cujo símbolo é em si o poder equilibrador do universo.
Quando Deus criou os Estados exteriores da criação, o primeiro foi o vazio (Exu), o segundo estado foi o espaço em si mesmo (Oxalá) e o terceiro Estado da criação exterior foi o equilíbrio de tudo e de todos (Xangô). Como em Olorum, não se pode dizer quem foi o primeiro a ser exteriorizado, os umbandistas preferem amá-los e ponto final.
Tudo trata-se de ângulos de visões religiosas, pois o poder de Olorum que equilibra todo o universo que faz par com o estado purificador (Kali-yê), é chamado de Xangô na religião umbandista, ou seja, na Umbanda não se adora como um deus com características humanas, mas sim como o poder equilibrador de Olorum manifestado em seu exterior.
  • Cor: marrom e vermelho
  • Saudação: Kao-kabecile

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